Pesquisar este blog

domingo, 29 de novembro de 2009

oboe cincerti at the dresden court



J.G.Pisendel - Sinfonia in B-Flat
for 2 flutes, 2 oboes, 2 horns, strings & BC

Anonymus - Concerto in E-flat
for oboe
, strings & BC

J.G.Pisendel - Concerto in g
for 2 oboes, strings & BC

J.F.Fasch - Overture in G
for 2 oboes, strings & BC

G.Valentini - Concerto in D
for oboe, violin, strings & BC

Anonymus - Concerto in F
for oboe, strings & BC

Xenia Loffler & Michael Bosch, oboes
Batzdorfer Hofkapelle

http://rapidshare.com/files/292678989/Obo-Dre.rar

contribuição do blog Branle de champaigne

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Antúlio Madureira - Teatro Instrumental

Esta é uma preciosidade que tinha que estar aqui no blog. Antúlio é não só um criador de música, como também um inventor de instrumentos. Ele é irmão de Antonio Madureira, e assim como o irmão, participou do movimento armorial idealizado pelo mestre Ariano Suassuna. É um disco muito bonito, cheio de timbres interessantes e escala "nordestina". Um luxo! O disco é de 1993.





1 Cavaleiro do sol
(Antúlio Madureira)
2 Rabecão
(Antúlio Madureira)
3 Indígena
(Antúlio Madureira)
4 Concerto para Marimbau e Orquestra
(Antúlio Madureira)
5 Viagem ao infinito
(Antúlio Madureira)
6 Caldo de cana
(Antúlio Madureira)
7 Chegança de Mouros
(Antúlio Madureira)
8 Ária das Bachianas nº 5
(Villa-Lobos)
9 Trenzinho do caipira
(Villa-Lobos)
10 Praça de La Corunã
(Antônio José Madureira - Antúlio Madureira)
11 Valsa para Bilu
(Antúlio Madureira)
12 Frevos para Marimbau:
• Hino do Elefante de Olinda (Clídio Nigro)
• Fogão (Sergio Lisboa)
• Vassourinhas (Mathias da Rocha)

domingo, 22 de novembro de 2009

Adoniran Barbosa - Fundamentos

Lp de Adoniran Barbosa de 1974. Adoniran dispensa qualquer comentário. É um mestre da crônica do cotidiano das pessoas simples, narrando com delicadeza as situações mais exdrúxulas da vida dessas pessoas. Como aqui, na faixa "Véspera de natal", na qual o narrador quer tirar uma onda de papai Noel e acaba entalado na chaminé.





1 - Abrigo de vagabundos (Adoniran Barbosa)
2 - Bom dia tristeza (Adoniran Barbosa - Vinícius de Moraes)
3 - As mariposas (Adoniran Barbosa)
4 - Saudosa maloca (Adoniran Barbosa)
5 - Iracema (Adoniran Barbosa)
6 - Já fui uma brasa (Marcos César - Adoniran Barbosa)
7 - Trem das onze (Adoniran Barbosa)
8 - Prova de carinho (Hervé Cordovil - Adoniran Barbosa)
9 - Acende o candeeiro (Adoniran Barbosa)
10 - Apaga o fogo Mané (Adoniran Barbosa)
11 - Véspera de natal (Adoniran Barbosa)
12 - Deus te abençoe (Peteleco)

http://www.4shared.com/file/157296696/17467ad1/Adoniran_Fundamentos.html

sábado, 21 de novembro de 2009

Vtial Farias - Sagas brasileiras

Excelente esse disco do Vital Farias. Pra quem gosta de forró é ótimo, pra quem gosta de lindas melodias é ótimo, e pra quem gosta de boas letras é excelente. O disco é de 1982.

“Fazem parte deste lançamento as antológicas sagas: ‘Saga da Amazônia’, ‘Saga de Severinim’ e ‘Saga do Boi de Mamão’, esta última oferecida ao Mestre Antõim do Boi de Mamão de Taperoá. ‘Forrofunfá’ é uma outra homenagem ao maior folista de oito baixos que o mundo já produziu: Abdias dos Oito Baixo, natural de Taperoá e primo do Vital Farias. ‘Belo Belo’ é um estudo para violão oferecida a Herminio Belo de Carvalho, e ‘Sete cantigas para voar’, oferecida a sua amiga-irmã Elba Ramalho.”(Extraído do sítio oficial)




01. Do meu jeito natural (Vital Farias)
02. Forrofunfá (Vital Farias / Livardo Alves)
03. Sete cantigas para voar (Vital Farias)
04. Ai que saudade de ocê (Vital Farias)
05. Saga de Severinin (Vital Farias)
06. Saga da Amazônia (Vital Farias)
07. Trem da consciência (Vital Farias / Salgado Maranhão)
08. Belo belo (Vital Farias)
09. Apesar da solidão (Vital Farias / Salgado Maranhão)
10. Saga do boi de mamão (Vital Farias)






http://rapidshare.com/files/296204494/Vital_Farias_-_1982_-_Sagas_Brasileiras__Forr___em_vinil_.rar

Antonio Madureira - Brasílica

Belíssimo disco do Antonio Madureira, com a participação de Antúlio e Anthero Madureira. O primeiro é seu irmão, responsável nos discos pelos efeitos de tubos sonoros, cabaças e outras "ondas". E o segundo eu não sei, mas acho que é também irmão de Antonio, e toca cavaquinho. O disco é super bem arranjado e trata do tema do romance da nau catarineta. Segundo o site "Discos do Brasil", a gravação é de 1982, mas só em 1989 o disco veio a público. Vale a pena ouvir mais essa produção armorial.






1- Pórtico (procissão dos navegantes)
2- Romance da nau catarineta
3- O reino das águas profundas
4- Índios do nordeste
5- Missa brasílica
6- Navio negreiro
7- Zumbi - saga de um negro
8- Celebração
9- Miscigenação
10- Reinados do sertão
11- Profecias
12- O quinto império e a onça malhada


http://www.4shared.com/file/155010407/7d4b815f/antonio_madureira_braslica.html

domingo, 15 de novembro de 2009

Famille Lela de Permet

A família de Lela de Përmet formou um das dinastias musicais mais famosas na Albânia. Originando da área central de Tosk de Albânia sul-oriental, a essência do grupo se caracteriza por pela polifonia vocal e instrumental tão típica de Përmet. O pai da família (1902-1982) era um artista de música folclórica e foi sua carreira que levou a família a se mudar a Tirana em 1940. É um daqueles discos que chamamos étnicos e como tal, deve ser ouvido de uma forma especial. É uma pena que não possamos entender o texto cantado. No disco original o encarte trás, em francês, um comentário para cada faixa.



1- A la fenêtre de ta maison
2- Un rocher se détache de la montagne
3- Kaba de myzeqeja
4- Je me suis levé qu point du jour
5- Ronde des régions de Bérati et de Korça
6- Kaba de leskoviku
7- Je me dirige vers le bois
8- Ronde d'hommes de Bérati et de Çamëria
9- Porquoi sonne le tambour
10- Les lamentations de Merenka Kaba au violon
11- Lamentations de labërie

http://www.4shared.com/file/152744991/d2121a61/Lela_de_Permet.html

Milton Santos - Opus 3 nº 1

Este disco é um achado do blog Loronix. Segundo o blog, ele foi gravado em 1968 mas só foi lançado em 1978. Uma curiosidade é que, segundo a ficha técnica, o João Donato participa tocando percussão.




01 - Adriana (Opus 3 Nº 1) (Moacir Santos) featuring Deborah Tompkins
02 - Evocative (Moacir Santos)
03 - What If (Moacir Santos / Y. Cotti)
04 - A Riddle (C. Berg)
05 - Make Mine Blue (Moacir Santos / Y. Cotti)
06 - The Wind Is Rising (Moacir Santos / Y. Cotti)
07 - Love Is a Happening Thing (Moacir Santos / Y. Cotti)
08 - Off And On (Moacir Santos / Y. Cotti)
09 - Pinnacle (M. Benson)
10 - Coisa Nº 6 (Moacir Santos)

Moacir Santos
(arrangements, baritone sax, voice)
Don Menza
(tenor sax)
Joe Pass
(guitar)
Clare Fischer
(organ)
Ray Pizzi
(alt sax)
Chaim Lewak
(piano)
Oscar Brashear
(trumpet)
John Heard, Bob Saraiva
(bass)
Bill Henderson
(electric piano)
Frank Rosolino
(trombone)
Bill Hood
(woodwinds)
Jerry Redmond
(drums)
Joao Donato
(percussion)
Frank Ponti, Alicia Rodrigues
(vocals)





http://rapidshare.com/files/258132494/MoacirSantosOpus3NO1-A-FLAC-zl.zip?directstart=1

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Heraldo do Monte -

Muito bom esse disco do Heraldo do Monte. Tem a participação de Hermeto Pascoal e outras feras. Heraldo toca baião, choro e outros gêneros brasileiros. Heraldo toca bandolim, viola, guitarra e cavaquinho. Vale a pena ouvir!








1 - Forrozin (Heraldo do Monte)
2 - Lamento (Vinicius de Moraes - Pixinguinha)
3 - Serenata (Hermeto Pascoal)
4 - Pau-de-arara (Guio de Morais - Luiz Gonzaga)
5 - Chuva morna (Heraldo do Monte)
6 - Bebê (Hermeto Pascoal)
7 - Alienadinho (Heraldo do Monte)

arranged by Heraldo Monte, Claudio Bertrami, Edson José Alves

Heraldo do Monte - Guitarr, Bandolim,Cavaquinho,Viola
Hermeto Pascoal - Flute, Órgão
Edson José Alves - Violão,Ovation,Flutes
Claudio Bertrami - Bass
Dirceu - Drums
Ubiraci, Théo & Pirituba - Percussion
Walter Batista de Azevedo - Trombone
Severino Gomes da Silva - Trombone
Dominguinhos - Accordion
Gabriel - Bass
Sebastião José Gilberto, Dorival Auriani e Geraldo Auriani - Pistons
Heraldo, Hermeto e Dominguinhos - Voices

http://www.4shared.com/file/151696177/3cc0660/Heraldo_do_Monte.html

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Elomar - Elomar em concerto

Com regência de Jaques Morelenbaum e gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, este recital reuniu a nata dos instrumentistas de concerto do Rio, e dá algumas pinceladas da música orquestral e coral deste trovador caatingueiro.


1. Parcelada – Violero (5:30)
2. Gabriela (2:30)
3. Campo branco (3:30)
4. A meu Deus um canto novo (3:40)
5. O peão de amarração (4:45)
6. Incelença pro amor retirante (5:00)
7. Balada do Filho Pródigo "Fragmento do nº 2 da Antiphonaria Sertani" (4:10)
8. Loa - Para orquestra e coro "Fragmento do nº 3 da Antiphonaria Sertani, Incelença ad Moribundum Solem" (5:00)
9. Gratidão - Para orquestra e coro "Fragmento do nº 3 da Antiphonaria Sertani, Incelença ad Moribundum Solem" (11:30)
10. Arrumação (4:00)

http://www.4shared.com/file/150463507/15b5f527/elomar.html

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Modern jazz the blues in

Belíssima coletânea de blues/jazz. Seu título é "modern jazz the blues in". Não consegui a capa na internet, daí fotografei-a. Não ficou grande coisa, mas vale o registro.






1- Just blues (com Dizzy Gillespie)
2- Blues Monk (com Art Blakey's jazz menssegers and Telonius Monk)
3- Requiem (com Lennie Tristano)
4- Haitian fight song (com Charles Mingus)
5- Blues at twilight (com Milt Jackson)
6- Sweet sixteen bars (com Ray Charles)
7- Two Kinds of blues (com Jimmy Giueffre)
8- Bluesology (com The modern jazz quartet)





http://www.4shared.com/file/148757447/c1088bc4/modern_jazz.html

domingo, 8 de novembro de 2009

Bach - A arte da fuga

Quem gosta de música— e especialmente de Bach—, sabe que a música tem tanto de matemático e numérico como de orgânico — pode evoluir e adaptar-se. A obra "A Arte da Fuga" (BWV 1080) é considerada por muitos uma das obra-primas supremas da arte de explorar as potencialidades estruturais e técnicas da linguagem musical.

Aqui apresenta-se uma abordagem original à análise musical. Procura-se fazer o paralelismo entre a música e o mundo vivo, tratando as estruturas de uma música como genes. Se os genes sofrerem pequenas mutações, a música evolui, transformando-se numa variação de si mesma. Continuando o processo, surgem variações de um tema cada vez mais remoto. Por outro lado, músicas com estruturas compatíveis podem ser fundidas e dar origem a descendência híbrida que partilhe características das músicas de origem (porventura não as melhores)...

Com computadores, esta técnica é relativamente fácil. A selecção natural é feita pelo ouvido humano. Os produtos não têm muito brilho artístico, mas o seu "sotaque" musical é perturbadoramente familiar. O interesse é teórico, mas permite-nos compreender melhor as complexidades do processo de composição, e dar valor aos pioneiros das técnicas e formas musicais— como Bach, Beethoven, Schoenberg— que com puro génio apenas fizeram explodir os nossos horizontes musicais.


Texto extraído do blog http://aartedafuga.blogspot.com/2005/08/spicy-bach.html






01-Contrapunctus 1
02-Contrapunctus 2
03-Contrapunctus 3
04-Contrapunctus 4
05-Canon alla Ottava
06-Contrapunctus 5
07-Contrapunctus 6 a 4 in Stylo Francese
08-Contrapunctus 7 a 4 per Augmentationem et Diminutionem
09-Canon alla Decima in Contrapunto alla Terza
10-Contrapunctus 9 a 4 alla Duodecima
11-Contrapunctus 10 a 4 alla Decima
12-Contrapunctus 8 a 3
13-Contrapunctus 11 a 4
14-Canon alla Duodecima in Contrapunto alla Quinta
15-Contrapunctus 12 a 4, rectus
16-Contrapunctus 12 a 4, inversus
17-Contrapunctus 13 a 3, rectus
18-Contrapunctus 13 a 3, inversus
19-Fuga a 2 Clav.
20-Alio modo. Fuga a 2 Clav.
21-Canon per Augmentationem in Contrario Motu.
22-Fuga a 3 Soggetti

http://www.4shared.com/file/148509700/5cb13c72/A_Arte_da_Fuga.html

sábado, 7 de novembro de 2009

Elizete Cardoso - Canção do amor demais

Este é o disco que lançou a Bossa nova. Talvez ainda de forma inconsciente, pois o disco manifesto só sairia um ano depois, o "Chega de saudade" de João Gilberto. De todo modo 1958 é o marco zero desse movimento musical. Nesse disco o violão é de João, mas conta-se que Elizete gostaria que o famoso violonista "Mão de vaca" lhe acompanhasse. De fato, Mão de vaca era um excelente violonista e muito requisitado pelas estrelas da época, mas o que estava em curso era uma verdadeira revolução protagonizada por João gilberto e seu violão. Bom, o tempo passou e a revolução se fez, e hoje a batida do João ganhou o mundo, mas foi nesse disco que ela apareceu pela primeira vez.






01. CHEGA DE SAUDADE (TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 3m30s
02. SERENATA DO ADEUS ( VINÍCIUS DE MORAES ) 3m10s
03. AS PRAIAS DESERTAS ( TOM JOBIM ) 2m16s
04. CAMINHO DE PEDRA ( TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 2m50s
05. LUCIANA ( : TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 1m37s
06. JANELAS ABERTAS ( : TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 3m07s
07. EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ ( : TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 2m01s
08. OUTRA VEZ ( : TOM JOBIM ) 1m55s
09. MEDO DE AMAR ( : VINÍCIUS DE MORAES ) 3m09s
10. ESTRADA BRANCA ( : TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 2m29s
11. VIDA BELA ( : TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES ) 2m10s
12. MODINHA ( : TOM JOBIM / VINICIUS DE MORAES ) 2m03s
13. CANÇÃO DO AMOR DEMAIS ( : TOM JOBIM / VINÍCIUS DE MORAES )


Naná Vasconcelos

Esse é um disco realmente inclassificável. É um dos tantos que Naná Vasconcelos gravou durante sua bela carreira pelos "estrangeiros". Naná gravou esse disco com o saxofonista Andy Sheppard e o tecladista Steve Lodder. Vale a pena ouví-lo.



1 - Where we going? (A. Shappard / Naná Vasconcelos)
2 - Slow boat (A. Shappard)
3 - Hush hush (A. Shappard)
4 - RCA (Steve Lodder / Naná Vasconcelos)
5 - Ocean View (A. Shappard)
6 - Is everthing alright up there (Steve Lodder / A. Shappard)
7 - Too close to the flame ( (Steve Lodder )
8 - Ships in the night (A. Shappard)
9 - Sharp pratice (A. Shappard / Naná Vasconcelos / Steve Lodder )

Músicos: Naná Vasconcelos - Percussão
Andy Shappard - Saxofone
Steve Lodder - Sintetizador

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

The Dave Brubeck Quartet - Time Out

No seu estilo pedante, a crítica de jazz cita 1959 como um annus mirabilis, um ano premiado. Nele foram gravados os álbuns Kind of Blue e Sketches of Spain, de Miles Davis; Mingus Ah Um, de Charles Mingus; e Time Out, de Dave Brubeck. Todos numa antiga igreja armênia da Rua 30, em Nova York, convertida em estúdio pela Columbia. Uma faixa do álbum de Brubeck, “Take Five”, logo fascinou a todos por sua ginga hipnótica e pelo uso arrojado do tempo 5/4. Lançada em single, se tornaria, em 1961, o primeiro disco de jazz a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas. Embora Brubeck fosse o cérebro do quarteto e sua autêntica máquina-de-compor, o sucesso veio de onde menos se esperava: de Paul Desmond, o saxofonista improvisador, basicamente um intérprete de material alheio.

O álbum Time Out quase não foi lançado. Chegou às lojas contra a vontade de todos os executivos da Columbia, menos um: o manda-chuva Goddard Lieberson, presidente da companhia. Dave Brubeck relembra: “Quebrei três leis da Columbia. Todas as sete faixas eram composições originais, quando a gravadora gostava de entremear com standards. Queria também músicas que fizessem as pessoas dançar e eu lhes dei todos aqueles compassos esquisitos. Botaram um pintura na capa do LP, coisa que nunca se fazia com um disco de jazz. Obviamente, a companhia não queria lançar o álbum”. Surpreendentemente, os fãs estavam mais preparados para os compassos extravagantes de Brubeck do que os executivos da indústria fonográfica e não só compraram o álbum, como dançaram ao som dele. Como intérprete, Paul Desmond foi um saxofonista cool por excelência. Avesso aos ruídos fisiológicos subjacentes ao instrumento (arquejos, guinchos e sussurros de palhetas, percussão de teclas), sempre tocou longe do microfone, emitindo um som limpo e cristalino, direto da campanha do seu alto. Definia seu som inconfundível com um gracejo: “Eu sempre quis soar como um martini seco”.

“Take Five” foi tocada muitas vezes pelo quarteto e dezenas de artistas a gravaram, da cantora sueca Monica Zetterlund em 1962 à versão póstuma de King Tubby em 2002. Em 1961, Carmen McRae gravou uma versão com letra composta por Dave e sua mulher, Iola.

Desmond morreu aos 52 anos, em 1977, de câncer do pulmão, sem descendentes. Os royalties de suas composições e interpretações, foram destinados, segundo sua vontade, para a Cruz Vermelha norte-americana, que recebe cerca de cem mil dólares por ano. “Take Five” representa grande parte desta receita, e continua fazendo a rapaziada dançar ao compasso de 5/4. (parte do artigo de Roberto Muggiati, Gazeta do Povo, Curitiba, 16.08.09. O texto completo está em: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=915077&tit=Paul-Desmond-e-o-jazz-milionario).







1. Blue Rondo A La Turk - Dave Brubeck (echoes Mozart’s “Rondo alla Turca” from his Piano Sonata No. 11)
2. Strange Meadow Lark - Dave Brubeck
3. Take Five - Paul Desmond
4. Three To Get Ready - Dave Brubeck
5. Kathy’s Waltz - Dave Brubeck
6. Everybody’s Jumpin’ - Dave Brubeck
7. Pick Up Sticks - Dave Brubeck

Time Out - 1959
The Dave Brubeck Quartet


Quinteto Violado - Pilogamia do Baião

Este é o "Pilogamia do Baião" Lp do Quinteto Violado lançado em 1979. Lembro que eu ainda muito jovem ouvia esse disco e achava o maior barato. Depois fiquei anos sem ouvir e um certo dia tornei a ouví-lo, me fazendo a pergunta: o que é que eu tanto gostava nesse disco? claro, as músicas eram legais e tudo mais, mas foi só nessa segunda escuta que percebi a riqueza dos arranjos. Nossa, que coisa primorosa e delicada. Uns timbres legais frutos da dobra de viola e flauta; uns contracantos maravilhosos. Enfim...Ouçam e tirem suas conclusões!

Ps. Se não me engano esse título enigmático (pilogamia) refere-se a um certo cantador meio real e meio lendário chamado Zé Limeira, o poeta do absurdo. Esse poeta, como todo grande bardo, era dado a criação de palavras, cujo sentido nem sempre era muito claro.






1 - Numa sala de reboco (José Marcolino / Luiz Gonzaga)
2 - Um sonho (Gilberto Gil)
3 - Catirina (Jararaca)
4 - Uai! Uai! (Venâncio / Corumba)
5 - Do Pilar (Jararaca)
6 - Kalú (Humberto Teixeira)
7 - Martelo agalopado (Diniz Vitorino / Otacílio Batista)
8 - Gíria do norte (Onildo almeida / Jacinto Silva)
9 - Do velho para o novo (Fernando Filizola)
10 - Paluchiado da cachaça (Roberto Santana / Toinho alves)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Clementina de Jesus - Marinheiro só

Marinheiro Só, 1973 (Odeon) é o sétimo álbum de carreira de dona Quelé, como era chamada carinhosamente e que também era conhecida como Rainha Ginga, com a imponência do título de realeza e com a corruptela carinhosaFolclore brasileiro e algumas músicas suas em parceria com outros sambistas, entoa as faixas no formato de Samba de Roda, Giras de Candomblé, uma pegada bem africana. Destaque para "Cinco Cantos Religiosos" onde faz um Pout-pourri de Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi), Fui pedir às almas santas (Arr. Adpt. Clementina de Jesus), Atraca, atraca (Arr. Adpt. Clementina de Jesus), Incelença (Arr. Adpt. Clementina de Jesus) e Abaluaiê (Waldemar Henrique).

domingo, 1 de novembro de 2009

Zé Rodrix - I acto

Este é o primeiro disco solo de Zé Rodrix, logo depois dele sair do trio Sá, Rodrix e Guarabira. É um disco super bem arranjado e diversificado com rock, samba, e tudo mais. Os arranjos, de corda e metais, são quase todos do próprio Zé. Destaque para as canções "essas coisas acontecem sempre" e "coisas pequenas".




01-Casca De Caracol
02-Coisas Pequenas
03-Eu Não Quero
04-Essas Coisas Acontecem Sempre
05-Receita De Bolo
06-Cadilac 52
07-Eu Preciso De Você Pra Me Ligar
08-Xamego Da Nega
09-Quando Você Ficar Velho
10-IIºActo

Francisco Mário - Dança do Mar

Esse disco do Chico Mário é muito bonito. Foi o último de sua carreira (gravado em 1987) e só lançado postumamente. É um disco feito com violinos, viola, cello, bandolim, fagote, e, claro, o violão de Chico no centro de tudo. Os temas são todos de sua autoria.
Esse disco me foi apresentado por uma pessoa que falava muito no Chico e o conhecia pessoalmente (Chico Mário para quem não sabe era o irmão mais novo de Henfil e Betinho). Muitas vezes que nos encontrávamos ela dizia: "poxa, mas você não conhece o Chico Mário?" e complementava: "você tem que conhecer". Tanto falou isso que um dia chegou com um Lp na mão e me disse: "tome! Você agora vai conhecer o Chico Mário". Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi botar o Lp pra girar. Aí entendi todo aquele empenho da amiga para que eu o conhecesse. O disco é maravilhoso! Em seguida passei a procurar outros discos do autor. Pra quem já conhece sabe o que estou falando, e pra quem não conhece, acho bom conhecer.





1 - Verão (primeiro movimento)
2 - Outono (segundo movimento)
3 - Inverno (terceiro movimento)
4 - Primavera (quarto movimento)
5 - Calmaria (quintomvimento)
6 - Amanhecer (sexto movimento)
7 - Tempestade (sétimo movimento)